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sexta-feira, 28 de outubro de 2011

SOBRE O TDAH

 



Resumo: O TDAH – Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade tem origem na deficiência dos neurotransmissores cerebrais que desencadeiam vários sintomas, entre eles: falta de atenção, a desorganização e a dificuldade de aprendizagem, afetando a vida do individuo da infância, podendo chegar à vida adulta. Após o diagnóstico que deve ser feito por psiquiatras, neurologistas e psicólogos, o individuo TDAH deve ser tratado com psicoterapia e/ou medicação. Na escola, o aluno TDAH necessita de apoio e orientação constante onde somente através do conhecimento, estratégias educacionais e o vínculo entre os profissionais que cuidam dele e a família poderá ser obtido o êxito no processo ensino-aprendizagem.



Palavras Chave: TDAH, Déficit de Atenção, Hiperatividade, Distúrbios de Aprendizagem.

 

 


Introdução


           
            O TDAH – Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade caracteriza-se por uma deficiência no lobo frontal do cérebro.
             Segundo SILVA (2009), pessoas com TDA, mais conhecidas como hiperativas, são incompreendidas e mal-interpretadas pela sociedade. Recebem rótulos de “pestinhas”, avoadas, “mal-educadas”, “preguiçosas”– o que acarreta grandes prejuízos em sua autoestima e vida pessoal.
            A dificuldade de manter a atenção em atividades é tamanha que esses indivíduos comprometem o seu aprendizado e o convívio com a sociedade de maneira geral.
            O objetivo desse artigo é obter dados fundamentados acerca do Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade para que seja possível alertar os educadores e co-participantes da rotina dos indivíduos TDAH e, assim, diminuir o índice de exclusão e sofrimento destes no âmbito escolar e ainda, a busca de técnicas, estratégias e ferramentas que auxiliem o seu processo de aprendizagem.
            Justifico a escolha deste tema por ter vivido e convivido com o Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade sem o mínimo conhecimento de sua existência em período escolar de 1979 a 1990 quando fora diagnosticado e tratado até os dias atuais.
A metodologia utilizada neste projeto fora a pesquisa descritiva bibliográfica.
Firmo a importância do conhecimento dos Distúrbios de Aprendizagem para todos os que permeiam a educação.


Contexto Histórico do TDAH



            Segundo Samhãlle (1902), a data da primeira menção acerca de distúrbios psiquiátricos refere-se a 1902, quando George Frederic Still percebeu crianças com comportamentos incontroláveis e após pesquisas, firmou que se tratava de problemas com carga genética.           
Nas décadas de 30 e 40, de acordo com Roncone (2005), ainda não se falava em Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade, mas sim em Lesão Cerebral Mínima, que, se tratada com medicamentos estimulantes como a Ritalina e Cylert, organizavam o indivíduo e este, conseguia viver de maneira satisfatória. O mesmo autor afirma que, falou-se então oficialmente sobre o Déficit de Atenção e Hiperatividade  somente na década de 60.
 Em 1970, descobriu-se que, esse transtorno, tido como uma lesão cerebral, na verdade, era um problema com neurotransmissores cerebrais como a noradrenalina, a serotonina e a dopamina, isso provava que havia um desequilíbrio químico cerebral e não uma lesão cerebral, segundo dos dados da ABDA – Associação Brasileira do Déficit de Atenção.
            Em 1974, com L. Weiderholt oficializou -se então a história e a definição dos transtornos de aprendizagem, entre eles, o TDAH. São eles:
  • Discalculia
  • Dislexia
  • Disgrafia
  • Desortografia
  • Disartria
  • TDAH

            Focaremos somente no Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade, que teve seu diagnóstico comprobatório na década de 70, pois até então recebia somente o nome de DDA (Déficit de Atenção).
            Na década de 80, o DDA fora comprovado em crianças e adultos e registrado no DSM-III (Manual Diagnóstico e Estatístico das Doenças Mentais). Ainda nesta década, houve uma descoberta importante: todo cérebro TDAH possuía uma deficiência na circulação sanguínea que ocorre no lobo pré-frontal, o qual é responsável pela atenção e pelo comportamento.Segundo Roncone, essa descoberta se  deu através do exame PET (Tomografia por Emissão de Positrons).
            Em 1994, houvera a revisão do DSM-III, onde passou ao volume DSM-IV e, os sintomas de desatenção, hiperatividade e impulsividade passaram a ter o mesmo peso para o diagnóstico. Reforçara-se assim o titulo de TDAH (Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade), dados do Portal Banco da Saúde, de 2009.
            Em 1997, Barckley, em estudos acerca do transtorno, em exame de neuroimagem provou que o cérebro TDAH possui uma simetria anormal do córtex pré-frontal direito, comprovando mais uma vez a existência do déficit.


                                    
  

O que é TDAH?: Definição, Tratamento, Diagnóstico
            O Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade, segundo o DSM IV (2008), é um transtorno neurobiológico, de causas genéticas e seus primeiros sintomas  são observados na infância e podendo acompanhar o indivíduo na fase adulta.
            Os sintomas de um indivíduo TDAH segundo Ronconi (RONCONE, Solange M.  TDAH.  Disponível em: http://daseinpsicologia.com.br. Acesso em: 10/08/09) são:
- Inquietação motora e períodos inconstantes de atenção, oscilando em momentos de hiper-concentração e momentos de total desatenção em situações que não se esperam estes comportamentos, ficando abaixo das expectativas para a idade;
-Distrai-se facilmente;
-Falta de controle dos impulsos;
- Desorganização geral;
- Dificuldade de leitura;
- Autopercepção falha;
- Baixa tolerância à frustração;
- Dificuldades de expressar emoções adequadamente;
- Dificuldades de controlar as emoções;
- Dificuldades de gerenciar a própria vida;
- Dificuldades para administrar as finanças;
- Capacitação e potencial diminuídos;
- Oscilação constante de humor;
- Dificuldades para relaxar;
- Sensação de estar movido a motor (turbo);
- Vários pensamentos ao mesmo tempo;
- Dificuldades de concentração;
- Dificuldades de concretizar o que começa;
- Dificuldades de estabelecer prioridades;
- Intolerância a rotina e ao tédio;
- Intolerante nas relações;
- Reduzida capacidade de reflexão;
- Falta de perseverança;
- Atrasos crônicos, problemas de administração de tempo;
- Tendência ao adiamento;
- Interpretações errôneas;
- Dificuldade de aprender com a experiência;
- Problemas de memórias de curto prazo;
- Desejo de experimentação;
- Ansiedade social.

            Segundo Silva (2009), o TDAH afeta o cotidiano de milhões de pessoas, sendo eles adultos e crianças, refletindo no seu comportamento:
...não devemos raciocinar como se estivéssemos diante de um cérebro defeituoso. Devemos, sim, olhar sob um foco diferenciado, pois, na verdade, o cérebro TODO apresenta um funcionamento peculiar, que acaba por lhe trazer um comportamento típico, que pode ser responsável tanto por suas  melhores características  como por suas maiores angústias e desacertos vitais. (SILVA, 2009, p. 19).

            Ainda em relação ao comportamento da pessoa com TDAH, Silva coloca que:

... o indivíduo TDAH murcha e se retrai sob o peso das críticas excessivas e da falta de compreensão. Ele pode responder através de um cabisbaixo recolhimento ou pela erupção de comportamentos agressivos e impulsivos”. (SILVA, 2009, p. 65).
Silva (2009) ainda ressalta que, não só os indivíduos com TDAH têm sua qualidade de vida prejudicada como também todos aqueles que lhe estão próximos, sejam eles parentes, amigos, colegas ou desconhecidos.
Segundo a ABDA (Associação Brasileira de Déficit de Atenção), a causa principal do Transtorno é a alteração na região lobo-frontal do cérebro e suas conexões, que são responsáveis pelo controle comportamental do indivíduo. As substâncias químicas denominadas  de neurotransmissores: serotonina, dopamina e noradrenalina,que ligam e passam informações aos neurônios, que são células nervosas, possuem o seu funcionamento alterado, de maneira que a conexão é informação/ação é falha, ocasionando assim a inibição do comportamento  desejável onde há a falta de memória, falta da capacidade de prestar atenção, a falta de organização e do auto controle.
O Transtorno é tratado com anfetaminas/estimulantes como o Metilfenidato e a Nortripilina, juntamente com psicoterapia, segundo Roncone (2005).
A ABDA também afirma que o Transtorno é predisposto geneticamente, ou seja, numa família em que já tem indivíduos  com TDAH, há a possibilidade de outros casos o que não ocorre nas famílias que não têm casos de TDAH (o transtorno pode se desenvolver cerca de 2 a 10 vezes mais do que numa família que não tem precedente de TDAH).
O diagnóstico  de TDAH é clínico, feito por meio de testes realizados por psiquiatras, psicólogos e neurologistas. A ABDA dispõe de questionários para verificar se os indivíduos têm ou não TDAH. Coloco abaixo o questionário aplicado em crianças, cujo nome é MTA-SNAP IV ( Swanson, Nolan, Pelhan 4) e em adultos ASRS – 18 (Adult Self- Report Scale), que classificará a subdivisão do transtorno em: desatento, hiperativo/impulsivo e misto.
















Para cada item, escolha a coluna que melhor descreve o(a) aluno(a) (MARQUE UM X):




   
   
   
   


1. Não consegue prestar muita atenção a detalhes ou comete erros por descuido nos trabalhos da escola ou tarefas.




2. Tem dificuldade de manter a atenção em tarefas ou atividades de lazer




3. Parece não estar ouvindo quando se fala diretamente com ele




4. Não segue instruções até o fim e não termina deveres de escola, tarefas ou obrigações.




5. Tem dificuldade para organizar tarefas e atividades




6. Evita, não gosta ou se envolve contra a vontade em tarefas que exigem esforço mental prolongado.




7. Perde coisas necessárias para atividades (p. ex: brinquedos, deveres da escola, lápis ou livros).




8. Distrai-se com estímulos externos




9. É esquecido em atividades do dia-a-dia




10. Mexe com as mãos ou os pés ou se remexe na cadeira




11. Sai do lugar na sala de aula ou em outras situações em que se espera que fique sentado




12. Corre de um lado para outro ou sobe demais nas coisas em situações em que isto é inapropriado




13. Tem dificuldade em brincar ou envolver-se em atividades de lazer de forma calma




14. Não pára ou freqüentemente está a “mil por hora”.




15. Fala em excesso.




16. Responde as perguntas de forma precipitada antes delas terem sido terminadas




17. Tem dificuldade de esperar sua vez




18. Interrompe os outros ou se intromete (p.ex. mete-se nas conversas / jogos).










Como avaliar:
1) se existem pelo menos 6 itens marcados como “BASTANTE” ou “DEMAIS” de 1 a 9 = existem mais sintomas de desatenção que o esperado numa criança ou adolescente.
2) se existem pelo menos 6 itens marcados como “BASTANTE” ou “DEMAIS” de 10 a 18 = existem mais sintomas de hiperatividade e impulsividade que o esperado numa criança ou adolescente.
O questionário SNAP-IV é útil para avaliar apenas o primeiro dos critérios (critério A) para se fazer o diagnóstico. Existem outros critérios que também são necessários.
IMPORTANTE: Não se pode fazer o diagnóstico de TDAH apenas com o critério A! Veja abaixo os demais critérios.
CRITÉRIO A: Sintomas (vistos acima)
CRITÉRIO B: Alguns desses sintomas devem estar presentes antes dos 7 anos de idade.
CRITÉRIO C: Existem problemas causados pelos sintomas acima em pelo menos 2 contextos diferentes (por ex., na escola, no trabalho, na vida social e em casa).
CRITÉRIO D: Há problemas evidentes na vida escolar, social ou familiar por conta dos sintomas.
CRITÉRIO E: Se existe um outro problema (tal como depressão, deficiência mental, psicose, etc.), os sintomas não podem ser atribuídos exclusivamente a ele.
ASRS – 18
Por favor, responda as perguntas abaixo se avaliando de acordo com os critérios do lado direito da página. Após responder cada uma das perguntas, circule o número que corresponde a como você se sentiu e se comportou nos últimos seis meses.


1. Com que freqüência você comete erros por falta de atenção quando tem de trabalhar num projeto chato ou difícil?





2. Com que freqüência você tem dificuldade para manter a atenção quando está fazendo um trabalho chato ou repetitivo?





3. Com que freqüência você tem dificuldade para se concentrar no que as pessoas dizem, mesmo quando elas estão falando diretamente com você?





4. Com que freqüência você deixa um projeto pela metade depois de já ter feito as partes mais difíceis?





5. Com que freqüência você tem dificuldade para fazer um trabalho que exige organização?





6. Quando você precisa fazer algo que exige muita concentração, com que freqüência você evita ou adia o início?





7. Com que freqüência você coloca as coisas fora do lugar ou tem de dificuldade de encontrar as coisas em casa ou no trabalho?





8. Com que freqüência você se distrai com atividades ou barulho a sua volta?





9. Com que freqüência você tem dificuldade para lembrar de compromissos ou obrigações?





Parte A
1. Com que freqüência você fica se mexendo na cadeira ou balançando as mãos ou os pés quando precisa ficar sentado (a) por muito tempo?





2. Com que freqüência você se levanta da cadeira em reuniões ou em outras situações onde deveria ficar sentado (a)?





3. Com que freqüência você se sente inquieto (a) ou agitado (a)?





4. Com que freqüência você tem dificuldade para sossegar e relaxar quando tem tempo livre para você?





5. Com que freqüência você se sente ativo (a) demais e necessitando fazer coisas, como se estivesse “com um motor ligado”?





6. Com que freqüência você se pega falando demais em situações sociais?





7. Quando você está conversando, com que freqüência você se pega terminando as frases das pessoas antes delas?





8. Com que freqüência você tem dificuldade para esperar nas situações onde cada um tem a sua vez?





9. Com que freqüência você interrompe os outros quando eles estão ocupados?





Parte B


Como avaliar:
Se os itens de desatenção da parte A (1 a 9) E/OU os itens de hiperatividade-impulsividade da parte B (1 a 9) têm várias respostas marcadas como FREQUENTEMENTE ou MUITO FREQUENTEMENTE existe chances de ser portador de TDAH (pelo menos 4 em cada uma das partes).
O questionário ASRS-18 é útil para avaliar apenas o primeiro dos critérios (critério A) para se fazer o diagnóstico. Existem outros critérios que também são necessários.
IMPORTANTE: Não se pode fazer o diagnóstico de TDAH apenas com os sintomas descritos na tabela! Veja abaixo os demais critérios.
CRITÉRIO A: Sintomas (vistos na tabela acima)
CRITÉRIO B: Alguns desses sintomas devem estar presentes desde precocemente (antes dos 7 ou 12 anos).
CRITÉRIO C: Existem problemas causados pelos sintomas acima em pelo menos 2 contextos diferentes (por ex., no trabalho, na vida social, na faculdade e no relacionamento conjugal ou familiar).
CRITÉRIO D: Há problemas evidentes por conta dos sintomas.
CRITÉRIO E: Se existe um outro problema (tal como depressão, deficiência mental, psicose, etc.), os sintomas não podem ser atribuídos exclusivamente a ele.
Uma vez diagnosticado passamos à problemática. (Disponível em: http://www.tdah.org.br/br/sobre-tdah/diagnostico-criancas.html Acesso dia: 11/10/2011)


            O TDAH NO ÂMBITO ESCOLAR
           
            Verificamos acima que a falta dos neurotransmissores, principalmente a noradrenalina e a dopamina não cumprem a sua função de ligar informações, levando o indivíduo TDAH a enfrentar problemas coma aprendizagem, o mesmo torna-se disperso e impaciente. Isto prejudica o seu desempenho escolar, de acordo com Fabris (2008).
            No âmbito escolar, as dificuldades maiores começam a surgir quando o indivíduo TDAH é solicitado a cumprir metas e seguir rotinas, diz Silva (SILVA, 2009, p. 70).
            Como todo indivíduo especial, o TDAH sofre com a exclusão. Kestelman (2007) mostra que, apesar de todas as dificuldades que se enfrenta, em função da falta de informação sobre o Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade por parte das escolas, médicos e profissionais em geral, o pior obstáculo seja a arrogância, a prepotência e a insensibilidade  daqueles que se dizem educadores, mas que optam por excluir covardemente o  que desconhecem: o TDAH.
            Silva (2009), orienta aos professores a conhecerem o assunto TDAH e buscarem ferramentas para incluir o aluno TDAH na rotina escolar. O incentivo e o elogio fazem com que o educando perceba que está correto em seu comportamento ou tarefa cumprida. Falar baixinho é a maneira de captar a atenção de um TDAH, pois, a alta intensidade da voz gera desconforto e agressividade. Os educadores também devem procurar, orientar-se com os pais e os profissionais da saúde que cuidam o educando especial a fim de que trabalhem como uma equipe. Estabelecer o contato com o olhar, ou seja, olhe o aluno TDAH nos olhos para mantenha sua atenção focada.

Conclusão

Tendo em vista os dados apresentados, firmo que se deve maior atenção de todos os que estão ligados ao meio educacional para com os indivíduos com distúrbios de aprendizagem.
Torna-se imprescindível uma capacitação e atualização constante para que estejam preparados para recebê-los.
Diretores, gestores educacionais, coordenadores pedagógicos e educadores devem compreender que, se há em sua escola e sem sala de aula um educando especial, devem-no tratá-lo como indivíduo e não como “coisa”, pois este, tem somente perspectiva de olhar sobre as atividades de uma maneira diferente.
Há a necessidade de novas estratégias de ensino para que o processo ensino-aprendizagem obtenha êxito e a sua inclusão ocorra:
-Os professores devem corrigir e criticar o aluno TDAH quando erra, mas também elogia-lo quando acerta. Essa estratégia é crucial pois funciona como termômetro entre o certo e o errado para  ele.
-Ter uma dose extra de paciência para repetir matérias e esclarecer dúvidas de maneira concisa e objetiva.
-O aluno TDAH deve sentar-se próximo ao professor, bem longe do trânsito de alunos e janelas a fim de que se disperse menos.
-As tarefas e rotinas devem ser sempre anotadas em agenda de forma clara e sempre visíveis, com um vocabulário simples, pois, o aluno para de ler antes da metade do texto.
-Tarefas difíceis devem ser ministradas por partes, caso contrário, o TDAH, quando sobrecarregado, abandona sua meta, achando-se incapaz de concluí-la no prazo determinado.
-O professor deve evitar que suas aulas sejam repetitivas, longas e mecanizadas tanto para o TDAH como para os outros alunos, pois, ocorre a dispersão e, talvez a maior estratégia a ser utilizada seja o vínculo entre os profissionais especializados no tratamento (psiquiatras e psicólogos) com a escola e a família deste educando proporcionarão o bem estar deste e de todos que estão a sua volta.
Portanto, o TDAH (Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade), como todos os outros Distúrbios de Aprendizagem requer  cuidados e conhecimentos específicos que, somente com a especialização e a formação continuada dos professores haverá a inclusão destes alunos especiais.

Referência Bibliográfica:
BOSSA, Nadia A. Dificuldades de aprendizagem: o que são? Como trata-las? Porto Alegre: Artmed, 2000.
CID – 10 Classificação de Transtornos Mentais e de Comportamento CID-10: Descrições e Diretrizes Diagnósticas. Coord. Organização Mundial da Saúde. Tradução de Dorgival Caetano. Porto Alegre: Artmed, 1993.
DROUET, Ruth C. da Rocha. Distúrbios da aprendizagem. São Paulo: Ática, 2006.
FABRIS, Glaci Apolinário. TDAH Transtorno de Déficit de Atenção. São Paulo: Quadrangular Editora,2008.
KESTELMAN, Iane. Incluindo o TDAH. Porto Alegre: Artmed,2007.
PAIN, Sara. Diagnóstico e tratamento dos problemas de aprendizagem. Porto Alegre: Artmed, 1992.
SILVA, Ana Beatriz B. Mentes Inquietas TDAH: Desatenção, Hiperatividade e Impulsividade. Rio de Janeiro: Objetiva, 2009.

e - Referência Bibliográfica:

ABDA, Associação Brasileira de Déficit de Atenção. Disponível em: http://www.tdah..org .Br/sobre-tdah. Acesso em:03/09/2009.
ENCICLOPEDIA LIVRE. Distúrbios de aprendizagem. Disponível em:http://pt.wikipedia.org/wiki/dificuldades_de_aprendizagem .br. Acesso em:02/08/2010.
Figura 1. Cérebro Normal. Disponível em: http://www.virtualpsi.com .br. Acesso em:15/09/2011.
Figura 2. Cérebro TDAH.  http://www.fmecenas.wordpress.com. Acesso em:15/09/2011.
INLAGG,Nya. The History of ADHA. Disponível em: http://adhd-npf.com/history-of-adhd-1902 .br. Acesso em:15/09/2009.
MAROT, Rodrigo. TDAH. Disponível em: http://www.psicosite.com .br/tra/inf/tdah.htm. Acesso em:02/08/2010.
REIS, Ana. TDAH. Disponível em: http://www.bancodasaude.com .Br/tdah/tdah. Acesso em:02/08/2010.
ROMANO,Marcos. TDAH. Disponível em: http://www.tdacampinas.com .Br/quadros-clinicos/transtorno-do-deficit-de-atencao-e-hiperatividade-tdah Acesso em:20/07/2011.
RONCONI,Solange M. TDAH. Disponível em: http://www.daseinpsicologia.com .br. Acesso em:10/08/2009.




Bia Fernandes
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